Quem é o garoto de 11 anos perdeu a vida de fora trágica em suposto acidente em escolinha de futebol – VÍDEO
Uma tragédia devastadora abalou a cidade de São Fidélis, localizada na Região Norte Fluminense do Rio de Janeiro, na noite da última terça-feira (9), quando um acidente em uma escolinha de futebol resultou na morte de Guilherme de Moreira Silva, de apenas 11 anos. O incidente comoveu profundamente a comunidade local e levantou uma série de questionamentos sobre a segurança em áreas recreativas, especialmente aquelas voltadas para crianças e adolescentes.
Guilherme, que frequentava a escolinha de futebol, estava sob a supervisão de um professor quando encostou em uma grade que estava energizada, sem que ninguém soubesse do perigo que ela representava.
O acidente aconteceu de forma repentina e assustadora, transformando um momento de lazer e aprendizado em um cenário de dor e desespero. Rapidamente, Guilherme foi socorrido e levado ao Hospital Armando Vidal, mas, infelizmente, chegou à unidade já sem sinais vitais.
Segundo o hospital, o menino deu entrada às 19h20, apenas dez minutos após o acidente, apresentando cianose nos lábios e sem pulso ou respiração. As tentativas de reanimação não tiveram sucesso.
A notícia da morte precoce do garoto se espalhou rapidamente por São Fidélis, gerando comoção entre os moradores, que expressaram seu luto e indignação nas redes sociais.
Muitos questionaram como uma estrutura perigosa como uma grade energizada poderia existir em um local destinado à prática esportiva de crianças. Amigos e familiares de Guilherme lembram dele como um menino alegre, apaixonado por futebol, que tinha muitos sonhos e um futuro promissor pela frente.
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As investigações sobre o caso estão sendo conduzidas pela Polícia Civil, que confirmou que a grade estava energizada no momento do acidente.
Agentes responsáveis pelo inquérito já começaram a ouvir testemunhas, incluindo o professor que acompanhava Guilherme no momento da tragédia, e aguardam os laudos periciais do local e da necropsia para entender melhor as circunstâncias que levaram à morte do menino.
De acordo com informações preliminares, o alambrado energizado está localizado atrás de um salão de festas, mas as razões pelas quais a estrutura estava com corrente elétrica ainda são desconhecidas.
Em resposta ao ocorrido, a empresa responsável pelo espaço, Cristo Rei, afirmou que o local já passou por perícia e garantiu que todas as providências estão sendo tomadas para esclarecer o acidente.
Eles também declararam estar colaborando com as autoridades e demonstraram solidariedade à família da vítima. Além disso, os responsáveis pela escolinha de futebol informaram que uma investigação interna está em andamento para verificar se houve falhas de segurança e se algum fator externo, como um problema de saúde de Guilherme, pode ter contribuído para o acidente.
A possibilidade de o menino ter sofrido uma condição médica pré-existente que o deixou mais vulnerável à descarga elétrica está sendo avaliada.
Enquanto as investigações prosseguem, a dor da perda de Guilherme ecoa entre os moradores de São Fidélis.
Nesta quarta-feira (10), o corpo do menino será sepultado na cidade, em uma cerimônia marcada por tristeza e homenagens de amigos, colegas de escola e da escolinha de futebol.
Para muitos, a tragédia serve como um doloroso lembrete da importância de reforçar a segurança em locais onde crianças se reúnem para aprender, brincar e sonhar.
O caso também reacendeu debates sobre a necessidade de regulamentações mais rigorosas para espaços recreativos e esportivos, especialmente no que diz respeito à instalação de estruturas elétricas próximas a áreas frequentadas por menores de idade.
Especialistas em segurança apontam que é crucial garantir que essas áreas estejam livres de riscos que possam colocar em perigo a vida das crianças. Organizações locais e pais de alunos da escolinha têm exigido respostas rápidas e ações concretas para evitar que tragédias como essa se repitam.
À medida que as autoridades continuam a investigar, a comunidade de São Fidélis busca se unir em apoio à família de Guilherme, enquanto aguarda por respostas e justiça.
A tragédia não apenas tirou a vida de um jovem cheio de sonhos, mas também deixou uma marca profunda em todos que acreditam que a infância deve ser protegida a todo custo.
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