Quem era a excelente bombeira militar que não resistiu durante TAF em PE. Ver Mais
No último sábado, 19 de outubro, a bombeira militar Marina Menezes Almeida, de 28 anos, faleceu após participar da etapa final do Teste de Aptidão Física (TAF) do Grupamento Tático Aéreo (GTA) de Sergipe, realizado na região de Aracaju. Marina, que ingressou no Corpo de Bombeiros em 2022, estava em sua segunda tentativa de concluir a prova de resistência, que incluía uma corrida de 8 km em até 55 minutos, vestindo calça e coturno.
A militar já havia realizado o teste oito dias antes, mas não conseguiu finalizá-lo. Conhecida pelo seu desempenho exemplar durante o serviço, Marina recebeu uma nova chance para completar a etapa.
No entanto, durante a corrida, passou mal. Ela foi prontamente socorrida e levada a um hospital particular, onde foi entubada. Apesar dos esforços médicos, Marina não resistiu.
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Seu corpo foi velado em Aracaju, e o sepultamento está marcado para as 16h deste domingo. Marina era uma profissional dedicada, atuando como condutora de viaturas de emergência e integrando a equipe de segurança de uma autoridade pública.
A tragédia comoveu colegas de farda e autoridades sergipanas. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil emitiram notas de pesar, destacando o comprometimento e a competência de Marina.
“A cabo Marina sempre demonstrou excelente preparo físico e foi aprovada com êxito nas fases anteriores”, disse a corporação em comunicado.
O processo seletivo do GTA, conhecido por sua exigência física rigorosa, tem como objetivo formar profissionais altamente qualificados para situações extremas.
As provas incluem corrida, barra fixa e outras atividades de alta intensidade, essenciais para as missões aéreas e de resgate que o grupamento realiza.
Marina deixa um legado de coragem e dedicação, sendo lembrada como uma profissional comprometida em salvar vidas, uma vocação que, tragicamente, lhe custou a própria.
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