Tragédia em Panorama: Menino de Dois Anos Morre Após Picada de Cascavel
A cidade de Panorama, no interior de São Paulo, viveu momentos de grande comoção no último sábado, 18 de janeiro, após a morte trágica do pequeno Gael Henry Jesus Ribeiro, de apenas dois anos.
A criança foi picada por uma cascavel durante um passeio familiar no acampamento de pesca “Angico”, localizado em uma área isolada.
O incidente levantou preocupações sobre a segurança nesses locais e a eficácia do atendimento de emergência.
Na noite do ocorrido, Gael estava brincando com seu irmão quando se afastou para urinar e acabou sendo atacado pela serpente, que o mordeu na panturrilha.
Em desespero, a família o levou rapidamente ao Pronto Atendimento Municipal (PAM) de Panorama. O pai da criança, José Ribeiro, ainda conseguiu capturar e levar a cobra até a unidade de saúde para facilitar a identificação e o tratamento adequado.
A equipe médica confirmou que se tratava de uma cascavel e que Gael necessitava urgentemente do soro anticrotálico.
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No entanto, segundo relatos da família, houve uma longa espera para a administração do medicamento, que teria sido aplicada apenas 12 horas após a picada.
Durante esse período, houve falhas de comunicação e demora na transferência para um hospital especializado.
José Ribeiro lamentou a demora no atendimento e afirmou que os protocolos poderiam ter sido mais ágeis. “Nos disseram que exames seriam feitos de seis em seis horas, mas a transferência levou muito tempo.
Ele precisava de atendimento imediato, mas só foi levado para Presidente Prudente na manhã seguinte, já em estado crítico”, desabafou.
Na manhã de domingo, Gael foi transferido ao Hospital Regional de Presidente Prudente, onde recebeu atendimento especializado.
Apesar dos esforços médicos, o menino não resistiu e faleceu no início da tarde, deixando a família e a comunidade em luto.
O corpo de Gael foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames que devem confirmar a causa exata da morte.
A Polícia Civil abriu uma investigação para apurar se houve negligência no atendimento e classifica o caso como “morte suspeita/acidental”.
A tragédia gerou uma onda de solidariedade na cidade e levantou questões sobre a infraestrutura de saúde em regiões mais afastadas.
A comunidade local se mobiliza para exigir melhorias e evitar que outras famílias passem por situações semelhantes.
O caso de Gael reforça a necessidade de respostas rápidas e eficazes em emergências médicas, além de alertar para os perigos presentes em áreas naturais e a importância de precauções extras ao frequentá-las.
A esperança é que essa perda irreparável sirva de alerta para autoridades e profissionais de saúde.
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