Menino de 2 anos passa 10 dias com moeda presa no estômago e precisa de cirurgia
No interior de São Paulo, na região de São José do Rio Preto, um menino de apenas dois anos precisou passar por um procedimento médico após engolir uma moeda de 50 centavos.
O objeto permaneceu preso em seu estômago por dez dias, surpreendendo os médicos que realizaram os exames. O caso chamou atenção pela resistência do organismo da criança e pelos riscos envolvidos.
O problema foi identificado por meio de um exame de raio-x, que revelou a presença da moeda alojada em uma região do estômago onde não poderia ser eliminada naturalmente.
Diante disso, os médicos optaram por realizar uma endoscopia para a remoção do objeto. O procedimento ocorreu na terça-feira, 4 de fevereiro, e foi bem-sucedido, sem complicações para o menino.
O pai da criança, Kauan José dos Santos Almeida, relatou que presenciou o momento em que o filho engoliu a moeda. Segundo ele, o menino havia acabado de sair do banho quando encontrou o objeto e, num breve instante de descuido, colocou na boca.
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“Virei por alguns segundos para pegar uma fralda e, de repente, ouvi ele engasgando. Não faço ideia de onde surgiu a moeda. Tentei ajudar, mas percebi que ele não estava reagindo”, contou o pai.
Diante da situação de emergência, os pais levaram o menino às pressas para o Corpo de Bombeiros, onde a equipe conseguiu estabilizá-lo e garantir que voltasse a respirar normalmente.
Após os primeiros socorros, a orientação foi buscar atendimento médico para avaliar possíveis complicações.
Inicialmente, os médicos recomendaram um período de observação de quatro dias, esperando que o objeto fosse expelido naturalmente. No entanto, sem sinais de eliminação, uma nova avaliação foi feita e constatou-se que a moeda continuava presa, exigindo uma intervenção mais precisa.
A endoscopia foi realizada sem necessidade de cirurgia invasiva, e a moeda foi retirada com sucesso.
A criança recebeu alta no mesmo dia, sem sequelas. O caso reforça a importância da atenção constante com objetos pequenos ao alcance de crianças, evitando acidentes que podem colocar a vida dos pequenos em risco.
Especialistas alertam que situações semelhantes são comuns e que qualquer suspeita de ingestão de objetos deve ser avaliada imediatamente por profissionais de saúde.
Além disso, destacam a importância de manter itens pequenos fora do alcance de crianças para prevenir ocorrências desse tipo.