Jornalista britânica desaparece após embarcar em ônibus em São Paulo
As investigações conduzidas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo apontam que a jornalista britânica Charlotte, de 32 anos, foi vista pela última vez ao embarcar em um ônibus no Terminal Rodoviário do Tietê, com destino ao Rio de Janeiro.
Desde então, seu paradeiro permanece desconhecido, gerando grande preocupação entre amigos e familiares.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), as autoridades brasileiras contam com o apoio do Consulado Britânico e da Polícia Metropolitana de Londres (Scotland Yard) na tentativa de esclarecer o caso.
O envolvimento de organismos internacionais reforça a gravidade da situação e a necessidade de uma resposta rápida.
Charlotte era uma profissional experiente e atuava como jornalista freelancer, colaborando com veículos de renome mundial, como Al Jazeera, The Telegraph, The Evening Standard, The Times e The Independent.
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Seu desaparecimento foi oficialmente registrado no dia 17 de fevereiro por uma amiga, na Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), no Rio de Janeiro.
Inicialmente, a investigação foi conduzida no Rio, mas posteriormente transferida para São Paulo, onde a jornalista foi vista pela última vez. Segundo a amiga que registrou o boletim de ocorrência, Charlotte havia retornado ao Brasil em novembro de 2024, após um período em Londres, e estava em busca de acomodação na capital fluminense.
No dia 8 de fevereiro de 2025, a jornalista enviou uma mensagem informando que estava em São Paulo e pretendia viajar para o Rio de Janeiro. Após essa comunicação, não houve mais contato.
A amiga relatou que não poderia ajudá-la com hospedagem e, dias depois, recebeu mensagens da família de Charlotte informando que também haviam perdido contato com ela.
Diante da falta de notícias, os familiares acionaram as autoridades, o que levou ao encaminhamento do caso para a polícia paulista. O Consulado Britânico no Brasil confirmou que está prestando assistência à família e colaborando com as investigações.
A Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Brasil (ACIE) também se manifestou publicamente sobre o caso. Em nota divulgada nas redes sociais, a entidade cobrou das autoridades um esforço maior para localizar a jornalista e garantir sua segurança.