Michelle Bolsonaro agradece orações e atualiza estado de saúde de Jair Bolsonaro: “A vida nunca mais foi a mesma”
Internado desde a última sexta-feira (11), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece sob cuidados médicos no Hospital Rio Grande, em Natal (RN).
Ele apresentou dores abdominais intensas durante uma agenda política no interior do estado, o que levou ao cancelamento imediato de compromissos na região.
As dores foram descritas como “insuportáveis” e, após atendimento emergencial em uma unidade de saúde de Santa Cruz, foi diagnosticada uma suboclusão intestinal — condição que afeta o trânsito no intestino.
Diante da gravidade, Bolsonaro precisou ser transferido de helicóptero para a capital potiguar.
A condição de saúde do ex-presidente está relacionada a sequelas do atentado a faca sofrido em setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG).
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Desde então, ele já passou por múltiplos procedimentos cirúrgicos e convive com complicações recorrentes no sistema digestivo.
Michelle Bolsonaro utilizou suas redes sociais para dividir um momento íntimo com os seguidores. Em uma videochamada com o marido, ela publicou uma foto e desabafou:
“A vida nunca mais foi a mesma depois do fatídico 6 de setembro de 2018.” Emocionada, agradeceu as orações dos apoiadores e criticou quem minimiza os efeitos do atentado.
Bolsonaro também se pronunciou pelas redes sociais. Em uma postagem no X (antigo Twitter), ele tranquilizou seus seguidores: “Graças a Deus, meu quadro está estável […] venceremos mais essa”, escreveu ao lado de uma imagem no leito hospitalar.
A internação interrompeu a turnê política “Rota 22”, voltada à articulação de alianças no Nordeste e à preparação do PL para as eleições de 2026.
Compromissos em cidades como Acari e Bom Jesus precisaram ser cancelados.
Apesar da condenação à inelegibilidade até 2030, Bolsonaro segue buscando espaços no cenário político. A nova crise, porém, ocorre em meio a tensões judiciais no STF, onde ele responde por tentativa de golpe após os resultados das eleições de 2022.
Segundo especialistas, as aderências intestinais deixadas pelas cirurgias anteriores tornam cada episódio mais delicado. A equipe médica monitora exames detalhados e avalia a necessidade de novas intervenções, caso o quadro se agrave
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