Veja o momento exato em que os policiais acharam o corpo de Jorge devorado por uma onça no Pantanal…Ver Mais
Tragédia no Pantanal: Jorge Avalo é morto por onça e alerta para riscos da convivência com a vida selvagem
O Pantanal amanheceu em luto na última segunda-feira (21), após um trágico ataque de onça vitimar Jorge Avalo, de 60 anos.
Ele trabalhava como caseiro em um pesqueiro da região quando foi surpreendido pelo felino.
A confirmação de sua morte veio após o encontro de partes de seu corpo às margens de um rio, acompanhadas de pegadas do animal, segundo informou a Polícia Militar Ambiental (PMA).
Na terça-feira, as buscas foram intensificadas e revelaram mais detalhes do ataque. A equipe encontrou restos mortais de Jorge em uma toca de onça, localizada a cerca de 300 metros do local do ataque inicial.
A perícia foi conduzida pelo Núcleo Regional de Medicina Legal de Aquidauana, e uma funerária local prestou apoio à família enlutada.
A operação de resgate foi marcada por dificuldades. O terreno acidentado exigiu o uso de drones e helicópteros para vasculhar a vasta vegetação pantaneira.
Familiares de Jorge também participaram das buscas, mostrando a união da comunidade diante da perda de um de seus membros mais queridos.
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O que chama atenção é que, dias antes de morrer, Jorge já havia demonstrado preocupação com a presença de onças nas redondezas.
Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, ele aparece ao lado de um amigo comentando sobre rastros dos animais próximos ao pesqueiro.
Em tom de brincadeira, o colega o alerta para o perigo, ao que Jorge, descontraído, diz não acreditar que algo pudesse acontecer.
A morte de Jorge levanta um alerta sobre os riscos cada vez mais frequentes de conflitos entre humanos e animais no Pantanal.
O avanço da ocupação humana, com a expansão da agricultura e do turismo, tem diminuído os espaços naturais da fauna silvestre, forçando encontros indesejados e, muitas vezes, trágicos.
Além das onças, o Pantanal abriga espécies como jacarés, capivaras e aves exóticas.
A interação constante entre pessoas e animais exige atenção redobrada, especialmente em áreas de trabalho rural ou turismo ecológico.
O caso de Jorge evidencia a urgência de ações que conciliem preservação ambiental com segurança humana.
Programas de monitoramento e educação ambiental são essenciais para evitar novas tragédias.
Mais do que uma tragédia isolada, a história de Jorge Avalo reforça a necessidade de repensar como lidamos com os limites entre natureza e civilização.
Sua memória pode se tornar símbolo de um debate necessário: como viver em harmonia com o meio ambiente sem colocar vidas em risco.
Veja O Vídeo:
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