Esposa de empresário encontrado morto em Interlagos rompe o silêncio: “Foi maldade”
O caso do empresário Adalberto dos Santos Junior, de 35 anos, encontrado morto dentro de um buraco em uma obra no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo, ainda gera comoção e revolta.
Em entrevista concedida ao jornalista Roberto Cabrini, a esposa da vítima, Fernanda Dândalo, falou pela primeira vez sobre a tragédia que abalou sua família.
Fernanda relatou que Adalberto mantinha contato constante com ela durante o evento de automobilismo no qual estava presente. Segundo ela, não havia qualquer indício de conflito ou desentendimento que pudesse justificar um desfecho tão brutal. A participação do empresário no evento era um momento de alegria, já que ele era entusiasta de corridas.
Durante a entrevista ao programa Domingo Espetacular, Fernanda mostrou-se profundamente abalada e revelou que, para ela, a morte do marido foi resultado de uma crueldade injustificável.
“O motivo, eu não sei. Foi por maldade”, disse, entre lágrimas. Ela destacou que Adalberto era um homem carinhoso, gentil e respeitador, e que estava animado por estar em um ambiente que tanto gostava.
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A esposa contou ainda que o marido chegou a enviar fotos enquanto acompanhava o evento.
No entanto, após o horário combinado para o retorno, ele deixou de responder às mensagens e não atendeu mais às ligações. Desesperada, Fernanda iniciou buscas por conta própria e acionou as autoridades.
A angústia da espera se transformou em dor profunda com a confirmação da morte de Adalberto.
O corpo foi encontrado em circunstâncias ainda nebulosas, o que tem levantado questionamentos sobre o que realmente aconteceu naquele dia.
As investigações estão sob responsabilidade do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e a delegada Ivalda Aleixo afirmou que a hipótese de acidente está praticamente descartada.
O fato de todos os pertences da vítima estarem com ele reforça a tese de que o crime não foi motivado por roubo.
Enquanto a polícia busca esclarecer os fatos, a família de Adalberto clama por justiça.
A dor da perda ainda ecoa, alimentada por dúvidas e a sensação de que a vida de um homem íntegro foi interrompida de maneira cruel e inexplicável.
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