Polícia investiga possível envolvimento de terceiros na morte de empresário em Interlagos
As investigações sobre a morte do empresário Adalberto, cujo corpo foi encontrado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, tomaram novos rumos nos últimos dias.
A Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), trabalha com a hipótese de que o caso possa ter envolvido terceiros.
A delegada Ivalda Aleixo, responsável pelo inquérito, detalhou algumas das linhas de apuração seguidas pela equipe.
Adalberto foi visto pela última vez na sexta-feira, dia 30, quando avisou à esposa que iria buscar seu carro no estacionamento do autódromo.
Quatro dias depois, na terça-feira (3), o corpo do empresário foi localizado em uma área isolada, cercada por tapumes, barreiras de concreto e sinalizações de obras, dentro das dependências do local.
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O cenário em que o corpo foi encontrado levantou muitas dúvidas.
A forma como Adalberto foi localizado – caído em um buraco sinalizado – chamou a atenção da polícia e descartou, logo de início, a possibilidade de um simples acidente.
A delegada explicou que todos os pertences pessoais do empresário estavam com ele, o que elimina a hipótese de latrocínio.
Outro ponto que chama a atenção dos investigadores é o fato de a vítima estar sem as calças e os tênis no momento em que foi encontrada.
Esse detalhe indica, segundo a delegada, que Adalberto pode ter sido submetido a algum tipo de violência ou constrangimento antes de sua morte, o que reforça a suspeita de que ele possa ter tido um desentendimento com alguém.
Curiosamente, o corpo do empresário não apresentava sinais de agressão física. “Não havia qualquer lesão.
Nem mesmo marcas de defesa ou machucados causados por queda”, afirmou Ivalda Aleixo. Esse dado aumenta o mistério em torno do que realmente aconteceu nas últimas horas de vida de Adalberto.
As equipes do DHPP estão analisando imagens das câmeras de segurança do autódromo e ouvindo testemunhas, entre familiares, amigos e funcionários do local.
A expectativa é que esse cruzamento de dados ajude a esclarecer o caso.
Até o momento, nenhuma pessoa foi oficialmente apontada como suspeita. As investigações seguem em curso, e a polícia não descarta nenhuma hipótese.
A família do empresário, abalada, clama por respostas. Enquanto isso, a polícia trabalha para descobrir se a morte foi consequência de um ato premeditado ou um trágico desenrolar de uma disputa pessoal.
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