Sintomas e Transmissão da Mpox no Rio de Janeiro
Desde 2022, a cidade do Rio de Janeiro tem registrado um aumento expressivo nos casos de Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos. Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) revelam que foram notificadas 3.800 suspeitas da doença, com 1.266 casos confirmados.
Como a Mpox é Transmitida?
A Mpox é uma doença viral que se manifesta principalmente por lesões na pele, como caroços e erupções.
A cidade do Rio está entre as capitais com maior número de casos, sendo as áreas mais afetadas a Zona Sul, Barra da Tijuca, Jacarepaguá e o Centro.
A transmissão ocorre principalmente através do contato direto com a pele ou lesões infectadas, incluindo áreas da boca e genitais.
Além disso, o vírus pode ser transmitido por gotículas respiratórias durante interações próximas e prolongadas, bem como pelo uso compartilhado de objetos contaminados, como roupas e lençóis.
A doença é classificada como zoonótica, o que significa que pode ser transmitida de animais para humanos. A exposição ao vírus pode ocorrer desde o surgimento dos sintomas até a completa cicatrização das lesões.
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Sintomas da Mpox
Os sintomas iniciais incluem febre, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, seguidos pelo surgimento de erupções cutâneas que podem se espalhar por todo o corpo.
Essas lesões evoluem em etapas, passando de manchas planas para pápulas, vesículas, pústulas e, finalmente, crostas que se desprendem.
Outros sintomas comuns são:
- Erupções cutâneas: Bolhas ou feridas que podem ter crostas.
- Adenomegalias: Inchaço dos linfonodos, popularmente conhecidos como “ínguas”.
- Febre: Aumento da temperatura corporal.
- Dores no corpo: Desconforto generalizado nos músculos e articulações.
- Dor de cabeça: Cefaleia de intensidade variável.
- Calafrios: Sensação de frio intensa.
- Fraqueza: Sensação de cansaço extremo.
Esses sinais são importantes tanto para o diagnóstico quanto para o monitoramento da fase contagiosa da doença.
Prevenção e Tratamento
Para prevenir a transmissão, é essencial evitar o contato próximo com pessoas infectadas e objetos contaminados, além de manter boas práticas de higiene, como lavar as mãos frequentemente.
Em alguns casos, a vacinação pode ser indicada para pessoas com alto risco de exposição.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, enfatiza a importância do isolamento e do acompanhamento médico para conter a disseminação do vírus: “É fundamental identificar e isolar o paciente infectado, além de manter a higienização constante das mãos”, afirmou.
A Mpox, apesar de muitas vezes se resolver espontaneamente, pode evoluir para formas graves, especialmente em pessoas com o sistema imunológico comprometido.
Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença uma emergência de saúde pública de interesse global, devido à sua rápida disseminação e impacto significativo em diversas regiões.
A conscientização sobre os sintomas e a adoção de medidas preventivas são cruciais para controlar o avanço da Mpox no Rio de Janeiro e proteger a saúde pública.
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