BOMBA! Olha só a ameaça que Trump fez ao Brasil, disse q… Ver mais
Trump acusa Brasil de ser “tremendo criador de tarifas” em discurso sobre comércio internacional
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retomou seu discurso crítico a parceiros comerciais na última segunda-feira (27/01), durante um encontro com republicanos na Flórida.
Entre as acusações, Trump destacou o Brasil como um dos países que, segundo ele, impõem barreiras tarifárias significativas aos produtos americanos, dificultando a entrada no mercado nacional.
O pronunciamento ocorre em meio a uma pressão crescente por parte de setores internos para que o governo norte-americano intensifique sua política protecionista, com o objetivo de fortalecer a economia doméstica.
Trump mencionou diretamente a China, a Índia e o Brasil como exemplos de nações que, segundo ele, prejudicam o comércio internacional ao adotar práticas tarifárias desleais.
A fala de Trump reforça sua política de “América em primeiro lugar”, que norteia sua estratégia econômica desde a campanha presidencial de 2016.
Ele defendeu que tarifas mais rigorosas contra parceiros comerciais são ferramentas essenciais para equilibrar o mercado global e proteger os interesses americanos.
“Queremos um sistema justo, onde o dinheiro entre nos cofres do nosso país, tornando a América mais rica novamente”, declarou.
A relação entre Brasil e Estados Unidos, embora próxima sob o governo do presidente Jair Bolsonaro, não está imune a tensões comerciais.
Nos últimos meses, o Brasil buscou ampliar exportações para o mercado americano, especialmente em produtos agrícolas, mas enfrenta resistência devido a barreiras comerciais relacionadas ao etanol e à carne suína.
As declarações de Trump têm reflexos diretos nos mercados financeiros, reacendendo temores de um cenário global mais protecionista. Apesar disso, analistas avaliam que o foco principal da política tarifária americana está em países com déficits comerciais expressivos, como a China, o que alivia a pressão imediata sobre o Brasil. “A relação Brasil-EUA é de parceria, especialmente no setor de commodities”, explicou o economista Lucas Ribeiro.
O governo Bolsonaro, por sua vez, adota um tom cauteloso. Em 2019, Trump já havia ameaçado impor tarifas sobre o aço e alumínio brasileiros, mas negociações diretas evitaram medidas concretas. Contudo, o episódio evidenciou a volatilidade nas relações bilaterais.
Com a aproximação das eleições presidenciais nos EUA em 2020, a retórica protecionista de Trump deve ganhar ainda mais força. Para o Brasil, isso significa a necessidade de reforçar seu papel como parceiro estratégico e, ao mesmo tempo, preparar-se para possíveis desafios no comércio exterior.
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