Os relatos indicam que as agressões começaram na quarta-feira, 13 de dezembro, e culminaram na morte da menina na madrugada do dia 14.
A mãe de Luna contou às autoridades que, após as agressões, deu banho na filha e a colocou para dormir, acreditando que a situação não fosse grave.
No entanto, por volta da meia-noite, percebeu que Luna apresentava dificuldades para respirar e pediu ao padrasto que acionasse os bombeiros.
Quando os socorristas chegaram, Luna já não apresentava sinais vitais. Apesar de ser levada ao hospital, os médicos confirmaram seu falecimento.
Contexto familiar e motivação
Luna vivia com a mãe, o padrasto e dois irmãos menores: um bebê de 9 meses e uma menina de 6 anos.
Segundo o delegado André Beckman Pereira, a motivação para as agressões teria sido uma suspeita da mãe de que Luna estaria envolvida em um relacionamento, após retornar de uma padaria sem o pão que deveria comprar.
A mãe acreditava que, devido à pouca idade da menina, isso seria inadequado, o que teria desencadeado o ato violento.
O padrasto, instrutor de artes marciais e residente com a família há cerca de um ano, também foi detido.
As investigações buscam esclarecer sua participação no crime, enquanto as demais crianças da casa estão sob proteção e acompanhamento dos órgãos competentes.
Repercussão e medidas necessárias
A morte de Luna comoveu e revoltou a população local, que cobra respostas e ações contundentes para evitar que casos como este voltem a acontecer.
A tragédia destaca a necessidade de políticas públicas mais efetivas para prevenir a violência doméstica e proteger crianças vulneráveis.
Especialistas reforçam que a identificação precoce de sinais de abuso ou negligência em ambientes familiares é crucial.
Além disso, a comunidade tem papel essencial em denunciar situações suspeitas, garantindo que intervenções sejam feitas antes que desfechos tão tristes ocorram.
A história de Luna não é apenas um lamento sobre o fim precoce de uma vida. É um alerta sobre a fragilidade de muitas crianças que crescem em lares inseguros, vítimas de violência que, muitas vezes, passa despercebida até que seja tarde demais.
Enquanto as investigações prosseguem, a memória de Luna ecoa como um chamado à ação — por ela e por tantas outras crianças que precisam ser vistas, ouvidas e protegidas.
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