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O Corpo de Bombeiros foi chamado ao local e prestou os primeiros socorros
Em uma tragédia familiar que abalou a cidade de Campo Grande, um desentendimento aparentemente comum terminou de forma brutal.
No domingo, 21 de julho, Rozely Henrique, de 43 anos, sob efeito de álcool, esfaqueou e matou seu filho, Kauã Henrique Rodrigues, de 17 anos, em um ataque inesperado que chocou os moradores do bairro Centro Oeste.
A situação se desenrolou durante uma visita de Kauã à casa de sua mãe, onde, segundo relatos da Polícia Militar, o jovem demonstrou hostilidade em relação à mãe, gerando uma reação impulsiva de Rozely.
O desentendimento escalou rapidamente, culminando no ataque em que Kauã foi atingido no abdômen com uma faca. Apesar de tentar fugir, o jovem desmaiou em frente à casa de vizinhos, onde foi encontrado em estado grave.
Imediatamente após o crime, a Polícia Militar chegou ao local e prendeu Rozely em flagrante. Durante seu depoimento, ela admitiu a autoria do crime, mas afirmou não ter tido a intenção de matar o filho.
Essa alegação não impediu que a polícia desse prosseguimento à investigação, que encontrou dificuldades devido à falta de preservação do local do crime, o que prejudicou a coleta de provas.
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O Corpo de Bombeiros foi chamado ao local e prestou os primeiros socorros a Kauã, estabilizando-o antes de ser encaminhado ao hospital Santa Casa.
Infelizmente, apesar dos esforços da equipe médica, o jovem não resistiu aos graves ferimentos e veio a falecer. A comunidade local ficou em estado de choque diante da brutalidade do ocorrido.
No dia seguinte, 22 de julho, Rozely passou por audiência de custódia, onde teve sua prisão preventiva decretada, dando início a um processo judicial que buscará esclarecer as circunstâncias que levaram à tragédia.
A decisão provocou indignação, mas também abriu um debate sobre as consequências do consumo excessivo de álcool e dos conflitos familiares.
Esse incidente traz à tona a importância de buscar ajuda em momentos de descontrole emocional e em situações de violência doméstica, que frequentemente resultam em tragédias irreparáveis.
Para especialistas, prevenir casos como este exige apoio à saúde mental e medidas mais eficazes para combater o abuso de substâncias, como o álcool, que potencializam comportamentos impulsivos e violentos.
O caso de Campo Grande serve de alerta para a necessidade de intervenções mais eficientes no apoio às famílias que enfrentam dificuldades emocionais e de convivência.
A prevenção de tragédias como essa passa pela educação sobre a importância do diálogo, do controle emocional e do cuidado com as relações familiares.
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