Esposa de empresário morto no Autódromo de Interlagos fala sobre amigo do marido: ‘é um…’
A morte do empresário Adalberto Júnior durante um evento no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, continua envolta em mistérios.
A esposa da vítima, Fernanda Grando Dandalo, que desde o desaparecimento segue em busca de respostas, concedeu uma entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, do programa Domingo Espetacular, da Record TV.
Na conversa, ela falou sobre o amigo que acompanhava o marido naquele dia: Rafael Aliste.
Segundo Fernanda, Rafael e Adalberto tinham uma relação próxima e costumavam frequentar juntos diversos eventos sociais e esportivos.
“O Rafael é um amigo dele de longa data.
Eles faziam atividades juntos, jogavam tênis, iam a eventos como a Fórmula 1. Sempre muito companheiros”, relatou, demonstrando surpresa com o desfecho trágico daquela noite.
A viúva descreveu o marido como um homem carinhoso, gentil e respeitoso, características que, para ela, tornam ainda mais difícil entender as circunstâncias que levaram à sua morte.
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“Adalberto era um homem de bem, muito educado. Nunca imaginei viver uma situação assim”, desabafou, emocionada.
Rafael Aliste, que estava com Adalberto no evento, prestou depoimento à polícia. Ele afirmou que ambos consumiram bebidas alcoólicas e fumaram maconha durante o encontro.
No entanto, no dia seguinte, teria sido vítima de um assalto, ocasião em que perdeu o celular e a moto.
A polícia, até o momento, não o considera suspeito, mas o vê como uma das últimas pessoas a ter contato com o empresário antes de seu desaparecimento.
Ao ser questionada sobre essas declarações, Fernanda demonstrou estranheza. “Nunca soube que meu marido fumava maconha. Foi um choque ouvir isso”, afirmou.
A reação dela reflete o desconforto e a falta de respostas concretas sobre o que realmente aconteceu naquela noite.
Rafael relatou ainda que Adalberto apresentava um comportamento um tanto agitado no fim do encontro, o que levanta mais questionamentos sobre o estado emocional do empresário antes de seu desaparecimento.
Para a família, essas informações não batem com o perfil que ele costumava apresentar no dia a dia.
As investigações seguem em andamento.
A polícia já ouviu diversas testemunhas e ainda pretende convocar organizadores do evento, seguranças e funcionários do autódromo para prestar esclarecimentos.
A intenção é reunir todos os detalhes possíveis que ajudem a esclarecer os acontecimentos.
Entre as hipóteses levantadas pelos investigadores está a possibilidade de um desentendimento que tenha terminado em agressão. No entanto, nada foi confirmado oficialmente, e todas as linhas de apuração permanecem em aberto.
Enquanto isso, Fernanda e os familiares de Adalberto vivem dias de incerteza e dor, aguardando por respostas que possam trazer um mínimo de consolo diante de uma tragédia tão inesperada.
“A única coisa que queremos agora é justiça e a verdade”, concluiu a esposa.
O caso segue sendo acompanhado de perto pela imprensa e pelas autoridades, que trabalham para descobrir o que realmente aconteceu naquela fatídica noite em Interlagos.
