Palmas, a capital do Tocantins, está de luto pela perda de um jovem talento da medicina. Lucas Borba, um estudante de apenas 26 anos da Universidade Federal do Pará (Ufpa), foi vítima de uma infecção sistêmica que tirou sua vida precocemente. Sua morte serve como um doloroso lembrete da vulnerabilidade da vida humana e dos desafios enfrentados pelos universitários.
Lucas, um estudante dedicado e cheio de sonhos, estava no terceiro período do curso de medicina na Ufpa. Sua paixão pela área era evidente, mas sua jornada foi interrompida por uma infecção que resultou em falência renal e hepática, levando-o a lutar pela vida por dez dias.
Internado em 13 de outubro, Lucas foi transferido para a UTI em 19 de outubro, onde foi intubado após sofrer uma parada cardíaca. Infelizmente, no último domingo (22), ele faleceu devido à parada de seus rins e fígado.
O médico infectologista Flávio Augusto de Pádua Milagres explicou que infecções sistêmicas podem ter efeitos devastadores no fígado e nos rins, resultando em falência desses órgãos. Os sintomas podem variar de febre e cansaço a sangramento pelas mucosas, dependendo da gravidade da infecção.
Lucas, nascido em uma família amorosa e rodeado por amigos leais, era conhecido por sua alegria e determinação em alcançar seus objetivos. Apesar de ter começado seus estudos em engenharia, logo descobriu sua verdadeira paixão pela medicina, inspirando-se a seguir esse caminho na Ufpa.
Seu primo, Arthur Wieczorek, compartilhou a dor da perda, lembrando-se da felicidade nos olhos de Lucas ao falar sobre sua paixão pela medicina. Lucas não só era um estudante dedicado, mas também uma pessoa gentil e entusiasmada que impactou positivamente a vida de muitos ao seu redor.
A morte prematura de Lucas levanta preocupações sobre a segurança e saúde dos estudantes, especialmente na área da medicina. Sua história destaca a pressão e o estresse enfrentados por muitos universitários e a importância de cuidar da saúde mental e física dos jovens.
Enquanto Palmas e a Ufpa lamentam a perda de um futuro médico brilhante, a memória de Lucas Borba permanece viva.
Sua partida é uma perda não apenas para a comunidade acadêmica, mas para toda a sociedade. Que sua memória inspire mudanças positivas e um compromisso renovado com a saúde e bem-estar dos estudantes em todo o Brasil.
A busca por respostas sobre a causa da infecção que tirou a vida de Lucas deve continuar, na esperança de prevenir futuras tragédias como essa.
