Brasil Lamenta a Perda de Caçulinha, Ícone da Música Popular Brasileira
Na madrugada desta segunda-feira (5), o Brasil se despediu de um dos maiores nomes da música popular, Rubens Antônio da Silva, carinhosamente conhecido como Caçulinha.
Aos 86 anos, o músico estava internado no Hospital Santa Maggiore, em São Paulo, há dez dias após sofrer um infarto.
A notícia de sua morte foi confirmada por um comunicado nas redes sociais oficiais do músico: “É com profunda tristeza que comunicamos que Caçulinha, o grande músico, o irmão inseparável e o titio mais amado, nos deixou hoje, aos 86 anos, durante a madrugada”.
A nota reflete a dor e o respeito da família e amigos pela perda de uma figura tão importante na música brasileira.
Caçulinha, maestro com ouvido absoluto, foi um ícone não apenas por sua habilidade técnica, mas também por sua paixão e dedicação à arte.
Ao longo de sua carreira, ele colaborou com alguns dos maiores nomes da música brasileira, gravou mais de 30 discos e trouxe alegria a inúmeros lares através de sua presença constante na televisão por mais de seis décadas.
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Cerimônia de Despedida
A cerimônia de despedida de Caçulinha será realizada na Capela do Cemitério São Paulo às 11h, com o sepultamento marcado para as 16h no mesmo local. Familiares, amigos e fãs terão a oportunidade de prestar suas últimas homenagens ao querido músico.
Trajetória no Domingão do Faustão e Contribuições na Música
Nascido em 15 de março em Piracicaba, São Paulo, Caçulinha desde cedo demonstrou seu talento musical. Ainda criança, deixou o Colégio São Luís na quarta série para seguir carreira na música. Sua notoriedade aumentou durante os 26 anos em que tocou teclado no programa “Domingão do Faustão”, da TV Globo.
Durante esse período, ele foi responsável por criar a trilha sonora ao vivo do programa, acompanhando Fausto Silva desde a estreia em 1989 até 2014.
Além de seu trabalho no “Domingão do Faustão”, Caçulinha colaborou com artistas renomados como Elis Regina, Jair Rodrigues, Luiz Gonzaga, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, João Gilberto, Simonal, Dominguinhos, Gonzaguinha, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia e Milton Nascimento. Sua carreira começou aos dez anos, quando cantava com seu pai e ganhou o apelido ao substituir o tio na dupla “Mariano & Caçula”.
Em 1965, foi contratado pela TV Record para tocar no programa “Fino da Bossa”, apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues. Essa oportunidade abriu portas para sua participação em diversos especiais musicais e programas de televisão, como “Esta Noite se Improvisa” e “Bossaudade”.
Legado e Homenagens
Caçulinha será sempre lembrado por sua habilidade musical excepcional e sua presença cativante na televisão brasileira. Sua trajetória marcou profundamente a música e o entretenimento no Brasil, conquistando o carinho de muitos fãs ao longo dos anos. Seu legado é imenso, refletindo um amor incondicional pela arte que continuará inspirando gerações futuras.
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