Jovem de 28 anos é encontrada morta após desaparecer em São Paulo; família pede justiça
Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi encontrada morta na tarde de quinta-feira (17), nos fundos de um estacionamento localizado na Zona Leste de São Paulo.
A jovem, que era estudante de mestrado na Universidade de São Paulo (USP) e mãe de um menino de sete anos, estava desaparecida desde o domingo anterior (13), quando foi vista pela última vez após sair da casa do namorado.
O desaparecimento de Bruna gerou comoção entre familiares e amigos.
No domingo, após passar o fim de semana com o companheiro na Zona Oeste da capital, ela seguiu de metrô em direção à estação Corinthians-Itaquera, na Zona Leste.
Durante o trajeto, ligou para a mãe informando que havia perdido o ônibus e que a bateria do celular estava prestes a acabar. Preocupada, a mãe realizou uma transferência via Pix para que a filha pudesse retornar em segurança por meio de um aplicativo de transporte.
No entanto, Bruna não chegou em casa. Seu celular foi utilizado pela última vez às 22h21 e teve sua última visualização registrada às 22h30.
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O pai, que estava com o neto à espera da filha para sair ao trabalho, acabou adormecendo. Ao notar sua ausência na manhã seguinte, a família registrou um boletim de ocorrência.
A tragédia foi confirmada na tarde de quinta-feira, quando o corpo da jovem foi localizado na região da Vila Carmosina. Bruna foi encontrada apenas com roupas íntimas e apresentava sinais de agressão.
A identificação foi realizada no Instituto Médico Legal (IML) por meio das tatuagens que ela possuía.
Descrita como uma mulher sonhadora e solidária, Bruna era vista pela família como alguém que acreditava profundamente na bondade alheia. Seu pai, emocionado, afirmou:
“Ela era meu anjo da guarda. Sempre via o bem em tudo.”
Simone, mãe da vítima, destacou a atuação da filha no ativismo feminista e na luta contra a violência de gênero. “Ela morreu como mais temia.
Perdi minha inspiração, minha melhor amiga.”
A investigação do caso está a cargo do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, diligências estão em curso e depoimentos já foram colhidos, incluindo do namorado atual e do ex-marido de Bruna.
O caso de Bruna reforça a urgência em combater a violência contra a mulher.
Sua morte não será esquecida por aqueles que a amavam e acreditavam nos seus ideais de justiça e igualdade.
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