A denúncia anônima apontou Naftali e Gilmar como os responsáveis pela morte e ocultação do corpo. Gilmar foi detido em sua residência e levado ao 72° Distrito Policial (DP).
Em declarações informais aos policiais, ele alegou ter recebido uma ligação de Naftali pedindo ajuda para descartar o que ela descreveu como sendo um cachorro morto.
Segundo ele, ao atender ao pedido, pegou uma bolsa rosa sem verificar o conteúdo e a descartou no córrego. Posteriormente, em depoimento oficial, Gilmar negou qualquer envolvimento direto na morte da criança e definiu seu relacionamento com Naftali como “esporádico”.
A mãe de Heitor foi presa na terça-feira (20/8).
Investigação e antecedentes
A investigação teve início no dia 6 de agosto, quando vizinhos alertaram o avô paterno de Heitor sobre o abandono de outra criança, também filho de Naftali.
Ao chegar à casa, o avô encontrou apenas o neto mais velho, que estava sozinho e em condições precárias. Ele levou o menino, mas não conseguiu localizar Heitor nem obter informações sobre o paradeiro de Naftali. Preocupado, registrou um boletim de ocorrência.
O caso é investigado pelo 72° DP sob as acusações de maus-tratos, abandono de incapaz, ocultação de cadáver e homicídio. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que segue apurando as circunstâncias do crime.
A tragédia expõe mais uma vez a vulnerabilidade de crianças em contextos de negligência e violência familiar, mobilizando autoridades e a sociedade em busca de justiça para Heitor.
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