O submarino que custou US$ 250 mil para realizar uma expedição ao Titanic, naufragado em 1912, perdeu contato 1 hora e 45 minutos depois de começar a descer. Durante as buscas, foram identificados ruídos subaquáticos na terça (20) e na quarta (21), o que motivou a reordenação da operação. Porém, na quinta-feira (22), a descoberta dos destroços da embarcação trouxe a confirmação de que não havia relação com o submarino, e a Guarda Costeira dos Estados Unidos anunciou que todos a bordo haviam morrido e que a embarcação havia implodido. Infográfico: Quão fundo está o Titanic?
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A análise dos destroços do submarino revelou que houve uma implosão e que as cinco pessoas a bordo não sobreviveram. O almirante John Mauger, da Guarda Costeira, observou que não há relação entre os ruídos e a localização onde os destroços foram encontrados. Ele também afirmou que a implosão provavelmente gerou um som forte, que não foi captado pelos navios e sonares que estavam na operação de resgate. Dessa forma, sugere-se que a implosão ocorreu antes da operação de busca. Contudo, os sonares não detectaram eventos catastróficos nas últimas 72 horas, segundo o porta-voz da Guarda Costeira. Isso indica que a implosão do submarino ocorreu antes das buscas. Por enquanto, as autoridades ainda estão se recusando a concluir que isso é verdade, pois mais informações são necessárias.
John Mauger, porta-voz da Guarda Costeira dos EUA, afirmou que ainda é cedo para determinar quando a implosão aconteceu, mas os destroços encontrados são consistentes com o acidente. Robôs submarinos continuarão no local para investigações. Os destroços foram encontrados a 487 metros da proa do Titanic, e a OceanGate acredita que todos os passageiros perderam a vida. Os passageiros do acidente incluíam: Shahzada Dawood, empresário paquistanês; Suleman Dawood, filho do empresário paquistanês; Hamish Harding, um bilionário empresário e explorador britânico; Paul-Henry Nargeolet, um francês especialista em Titanic; e Stockton Rush, diretor-executivo da OceanGate.