Polícia encontra local que pode ter sido usado como cativeiro de Vitória Regina, caso teve novos…Ver Mais

By RedaoNewsPush On 6 mar, 2025

Polícia encontra possível cativeiro de Vitória Regina; caso avança com novos desdobramentos

O brutal assassinato da jovem Vitória Regina de Souza, de 17 anos, continua sendo investigado pelas autoridades, e novas descobertas podem ajudar a esclarecer o crime.

A polícia localizou um imóvel que pode ter sido usado como cativeiro antes da execução da adolescente. O local, situado em Cajamar, na Grande São Paulo, está sendo periciado em busca de evidências que possam revelar os últimos momentos da vítima.

Vitória foi encontrada morta na última quarta-feira (6), com sinais evidentes de tortura. A crueldade do crime tem chocado a população e mobilizado as forças de segurança para identificar os responsáveis.

Até o momento, sete pessoas são investigadas, e a principal linha de apuração aponta para um possível caso de vingança ligado ao crime organizado.

Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (7), a polícia revelou que há indícios de envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC).

O fato de a adolescente ter sido encontrada decapitada e com o cabelo raspado reforça essa hipótese, já que esses são sinais frequentemente associados a punições dentro da facção criminosa.

Outro elemento que levanta suspeitas é a apreensão de um celular ligado ao grupo criminoso na região onde Vitória desapareceu. A investigação tenta estabelecer conexões entre os suspeitos e possíveis mandantes do crime, buscando esclarecer a motivação do assassinato.

De acordo com o delegado Aldo Galiano Júnior, as autoridades trabalham com a teoria de que o crime tenha sido motivado por um ato de “talaricagem” — termo usado no meio criminoso para se referir a traição entre parceiros amorosos dentro de um grupo. Se confirmada essa versão, a jovem teria sido punida de forma extrema por um suposto envolvimento amoroso.

Entre os investigados estão dois homens que teriam seguido Vitória dentro de um ônibus, além de dois suspeitos que passaram de carro e a assediaram enquanto ela caminhava para casa.

Gustavo Vinícius, ex-namorado da vítima, também está sob investigação, mas a Justiça negou um pedido de prisão preventiva contra ele.

Além disso, um homem que mantinha um relacionamento casual com Vitória e um vizinho, identificado como proprietário do carro usado no assédio, também são apontados como suspeitos.

Esse último desapareceu logo após o crime, o que reforça as suspeitas sobre seu envolvimento.

Enquanto as investigações continuam, familiares e amigos de Vitória se despediram da jovem em um velório marcado por comoção e pedidos de justiça. O caso gerou grande repercussão e mobilizou a comunidade local, que exige respostas e punição para os responsáveis por mais um crime bárbaro.