Professor Adriano é morto por ex-aluno em crime que choca comunidade escolar
Adriano Carlos de Almeida, de 42 anos, professor de Geografia, foi encontrado morto à margem da rodovia MG-329, em Santa Rita de Minas. Seu corpo, descoberto por ocupantes de um ônibus escolar, apresentava sinais de violência.
O caso gerou grande comoção na comunidade, onde Adriano era conhecido por sua dedicação ao ensino.
Adriano estava desaparecido desde a noite anterior, e seu carro foi encontrado próximo ao local, trancado e sem sinais de arrombamento.
As investigações revelaram que ele havia marcado um encontro com um ex-aluno, de 17 anos, em um motel da região. O jovem foi apreendido pela polícia com o celular da vítima e confessou o crime.
Encontro planejado e tragédia
O delegado Almir Lugon, responsável pelo caso, informou que o adolescente admitiu ter aceitado o encontro com o professor com a intenção de roubá-lo.
O jovem, com histórico de envolvimento com tráfico de drogas, precisava de dinheiro para pagar uma dívida de R$ 1,5 mil com traficantes, após perder uma carga de drogas.
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Segundo o relato do adolescente, o professor havia reagido às suas publicações no Instagram, o que facilitou o contato entre ambos.
Ao perceber que Adriano possuía uma quantia significativa de dinheiro, o jovem planejou o assalto.
Durante o encontro, ao ser confrontado e recusando-se a realizar uma transferência via PIX, o adolescente aplicou um golpe de estrangulamento, matando o professor.
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Crime choca a comunidade
O corpo de Adriano foi abandonado na estrada, e o caso rapidamente ganhou repercussão, gerando indignação entre alunos, colegas e a comunidade de Caratinga.
Adriano era formado pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e lecionava na Escola Estadual Engenheiro Caldas e no Colégio de Aplicação Coluni da UFV.
Ele era admirado por sua paixão pela educação e seu compromisso com os estudantes.
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Medida legal e desdobramentos
A Polícia Civil solicitou a internação provisória do adolescente, que afirmou ter agido sozinho, descartando a participação de outras pessoas.
O crime trouxe à tona discussões sobre a vulnerabilidade dos profissionais da educação e a necessidade de mais suporte psicológico para os jovens.
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A perda do professor Adriano deixa um vazio nas salas de aula e na vida dos que o conheciam. Ele será lembrado não apenas por seu conhecimento, mas também pela maneira com que inspirava seus alunos.
A comunidade agora busca respostas e justiça para honrar a memória de um educador que teve a vida interrompida tragicamente.
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