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Terminam as buscas por menina de 9 anos desaparecida há 9 dias, ela foi es… Ver mais

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A pequena cidade de Branquinha, em Alagoas, está de luto após o trágico desfecho do desaparecimento de Anna Cecillya dos Santos Silva, de apenas 9 anos. A menina desapareceu na última terça-feira (21) enquanto brincava perto de sua casa. Infelizmente, seu corpo foi encontrado no domingo (26), encerrando as buscas que mobilizaram a comunidade e as autoridades locais.

O Desespero de uma Mãe

“Minha vida perdeu o sentido. Não consigo dormir, comer ou ter ânimo, porque minha filha não está mais em casa”, desabafou Juliana dos Santos, mãe de Anna. A dor e o desespero de Juliana refletem o sentimento de toda a família, que vive um pesadelo desde o desaparecimento da menina.

Uma Criança Sempre Perto de Casa

Anna vivia com a mãe, o padrasto e os irmãos. Segundo Juliana, a filha nunca se afastava de casa para brincar. “Sempre ficava por perto, nunca ia com desconhecidos”, contou. A avó da criança, Maria Aparecida dos Santos, foi a última a vê-la antes do desaparecimento. “Ela estava na esquina e mandei voltar para casa. Depois disso, uma vizinha a viu passar, mas não retornar”, relatou Maria.

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O Sepultamento e a Angústia da Família

O corpo de Anna foi sepultado na terça-feira (28). A liberação aconteceu após um pedido da Defensoria Pública de Alagoas, que solicitou um exame de DNA para identificação, pois não havia documentos disponíveis. O processo poderia demorar meses, gerando ainda mais angústia na família, mas a Justiça determinou que a liberação ocorresse em até 24 horas.

Durante o enterro, a mãe de Anna, visivelmente abalada, carregava flores. “Só quero que Deus cuide dela”, disse Juliana emocionada. O tio da menina, José Celino, destacou sua doçura. “Ela nunca fez mal a ninguém. Era inocente e muito querida”.

A Confissão e a Prisão dos Suspeitos

O guarda municipal Wemerson Nicácio, que participou das buscas, lamentou o desfecho trágico. “Queríamos encontrá-la viva, mas ao menos conseguimos dar um enterro digno”. Além disso, um adolescente de 17 anos confessou o crime e afirmou ter agido sob ameaça de um homem de 19 anos, preso no dia anterior. Segundo as investigações, ele era namorado de uma tia materna da vítima e havia se mudado recentemente para Alagoas.

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