Liliane detalha que, após esperar cerca de 40 minutos para ser atendida mesmo com a bolsa rompida, foi internada e passou a noite na maternidade. Na manhã seguinte, foi medicada para indução do parto, mas foi informada de que a única opção seria o parto normal.
Ao entrar na sala de parto, ela afirma que foi orientada de maneira rude e recebeu ordens para “fazer força”, sob ameaças de “ser rasgada até o talo”.
No momento mais crítico do procedimento, Liliane conta que a médica, com a luva rasgada, realizou uma manobra para retirar o bebê. Segundo a mãe, o pescoço da bebê foi perfurado por uma unha da médica, resultando em uma lesão fatal.
Após a retirada, a médica teria entregado a bebê a outros profissionais e deixado a sala abruptamente. A equipe tentou reanimar a criança, mas o óbito foi constatado em seguida.
Após o ocorrido, a família foi informada de que a bebê teria nascido morta, versão que os pais rejeitam. Inconformados, Liliane e seu esposo registraram um boletim de ocorrência e solicitaram que o corpo da bebê fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para perícia. O laudo que definirá as causas exatas da morte tem previsão para ser concluído em até 30 dias.
Em nota, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) afirmou que investigará o caso com transparência, e a Polícia Civil confirmou que segue com a investigação, realizando oitivas e aguardando o resultado da perícia para esclarecer os fatos.
O caso gerou uma onda de comoção e levantou debates sobre o tratamento recebido por gestantes em maternidades públicas, reacendendo a discussão sobre violência obstétrica e a necessidade de protocolos que garantam a dignidade e segurança das pacientes.
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