Um crime ocorreu em Goiás, mas a suspeita acabou sendo presa no Pará. De acordo com a polícia, a mulher se apresentava como cantora gospel e usava um nome falso.
Em um caso que remonta a mais de duas décadas, uma mulher que se apresentava como cantora gospel foi recentemente presa na região de Xinguara, no estado do Pará.
Ela é suspeita de um assassinato que ocorreu em Goiás. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) tem investigado intensamente este crime, que abalou a comunidade local, cometido há mais de 20 anos.
A vítima deste crime trágico foi Leandro Farias Xavier, um trabalhador dedicado que estava empregado em um motel local na época de sua morte. Em abril de 2001, a vida de Leandro foi abruptamente interrompida quando ele foi tragicamente morto com um tiro na cabeça.
A polícia acredita que este não foi um ato aleatório de violência, mas sim um crime encomendado, o que adiciona uma camada adicional de complexidade e horror a este caso.
A mulher suspeita deste crime tinha uma fachada inesperada, apresentando-se como uma cantora gospel, uma profissão associada a valores de fé e moralidade.
No entanto, por trás dessa fachada, a polícia acredita que ela estava envolvida em atividades criminosas. Além dela, o marido e a cunhada também são suspeitos de envolvimento neste crime.
O marido da suposta cantora já não está mais entre nós, tendo falecido em 2014. Já a cunhada foi detida em março deste ano, em Aracaju, no estado de Sergipe, mostrando a extensão geográfica desta investigação, que se estendeu por vários estados brasileiros.
A prisão da mulher suspeita ocorreu na última terça-feira, dia 9 de abril, como resultado de uma investigação meticulosa conduzida pelo delegado Adriano Melo e outros policiais dedicados da Divisão de Capturas da Polícia Civil de Uruaçu.
Os profissionais da lei, com seu trabalho incansável e dedicação, buscaram justiça para Leandro Farias Xavier e garantiram que os suspeitos de seu assassinato fossem responsabilizados.
O assassinato de Leandro ocorreu em 4 de abril de 2001. Segundo a Polícia Civil, os suspeitos conheciam a vítima e a suspeita, à época da investigação do crime, é de que tenha sido uma morte encomendada.
Os investigadores detalharam que, no dia do homicídio, que ocorreu no motel onde Leandro trabalhava, os suspeitos ficaram em um quarto do estabelecimento e pediram um sabonete emprestado à vítima.
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Quando Leandro se abaixou para passar o produto por baixo da porta do quarto, levou um tiro na cabeça.
A suposta cantora gospel foi qualificada e indiciada sob um nome falso na primeira investigação em setembro de 2002, o que a manteve foragida por mais de 20 anos. Uma segunda apuração, que durou cerca de três anos, corrigiu o nome com o aval do Judiciário e prendeu a suspeita.
Em outubro de 2001, a Polícia Civil indiciou a cunhada e o marido da suposta cantora, também suspeitos. No entanto, o Ministério Público denunciou os suspeitos.
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