Pai relata momentos de angústia ao perceber sinais vitais em bebê velada em SC
O pai da pequena Kiara Crislayne de Moura dos Santos, bebê de apenas 8 meses, compartilhou detalhes angustiantes sobre o episódio em que a família percebeu sinais vitais na filha durante seu próprio velório.
O caso ocorreu em Correia Pinto, Santa Catarina, e está sendo investigado pelas autoridades locais.
Segundo Cristiano, pai de Kiara, durante o velório, familiares começaram a notar algo fora do comum.
“O corpo dela parecia quente o tempo todo, e quando a gente tocava nela, dava pra sentir pequenos movimentos nas mãos”, disse ele ao portal local Biguá Tá On.
Por volta das 14h30, horas após o início do velório, os parentes começaram a suspeitar que a menina pudesse estar viva.
A família, então, acionou um enfermeiro para medir os batimentos cardíacos. Conselheiras tutelares também verificaram os sinais vitais, mas o Corpo de Bombeiros só chegou ao local cerca de uma hora depois.
“Ela já estava há 12 horas no caixão, mas, mesmo assim, os bombeiros encontraram 65 batimentos por minuto e saturação de 86. Então, sim, ela estava viva”, relatou o pai.
Tentativa de reanimação e nova declaração de óbito
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Após os sinais serem confirmados, Kiara foi levada às pressas para a Fundação Hospitalar Faustino Riscarolli, onde havia sido declarado o óbito anteriormente.
No entanto, ao chegar ao hospital, os médicos constataram que a bebê já não apresentava mais sinais vitais. A morte foi confirmada novamente.
Cristiano questiona a sequência de acontecimentos e a falta de transparência no atendimento. “Não deixaram nenhum de nós acompanhar na ambulância.
Quando chegamos ao hospital, fecharam a sala e não permitiram a entrada de ninguém. Depois de meia hora, disseram que não conseguiram detectar pulso algum. Não sabemos o que realmente aconteceu lá dentro”, afirmou.
Investigação e respostas aguardadas
Diante da gravidade do caso, a Prefeitura de Correia Pinto emitiu uma nota informando que abriu uma investigação.
A diretora da Fundação Hospitalar solicitou uma perícia ao Instituto Geral de Perícias (IGP), que se comprometeu a emitir um laudo em até 30 dias.
Como tudo começou
A saga de Kiara teve início na quinta-feira (17), quando a bebê foi levada ao hospital após passar mal. “Chegamos às 21h18. O médico disse que era virose, administrou soro e medicação e liberou para casa”, relatou o pai.
No dia seguinte, mesmo medicada, Kiara continuava apresentando vômitos e diarreia. Durante a madrugada, seu estado piorou, levando os pais a retornarem ao hospital.
Cristiano descreveu o atendimento: “O médico tentou de tudo: massagem no peito, nebulização, até inserção de tubo para reanimação. Mas nada funcionou, e ele declarou o óbito.”
O corpo foi, então, levado para a funerária São José, onde foi preparado para o velório. Áureo Arruda Ramos, responsável pela funerária, relatou que o procedimento seguiu o protocolo padrão.
“A família acompanhou tudo. Após o banho e o preparo, colocamos a bebê no caixão. Só no final da tarde fomos informados de que a criança poderia estar viva”, contou.
Uma tragédia envolta em dúvidas
O caso de Kiara levanta questões sobre procedimentos médicos, o diagnóstico inicial e as circunstâncias de sua morte. Para Cristiano, a dor da perda é intensificada pela falta de respostas claras.
“Queremos entender o que realmente aconteceu. Isso não pode se repetir com mais ninguém”, concluiu.
Veja O Vídeo:
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