Após o fim do regime militar, Bete Mendes seguiu conciliando a carreira de atriz com sua atuação política
A novela “O Rei do Gado” continua sendo um dos maiores marcos da teledramaturgia brasileira, conquistando gerações desde sua exibição original pela Rede Globo em 1996.
Recentemente, com sua reprise, a trama voltou a cativar o público, reafirmando seu lugar como um dos mais icônicos sucessos da televisão nacional.
Criada pelo renomado autor Benedito Ruy Barbosa, a história gira em torno da disputa entre dois fazendeiros rivais pela posse de terras no interior do Brasil.
Em meio a esse conflito, nasce um romance proibido entre Bruno Mezenga e Luana, interpretada por Patrícia Pillar. O casal enfrenta diversos desafios, como a forte oposição de suas famílias e os preconceitos sociais da época.
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A novela também abordou questões sociais relevantes, como a reforma agrária, a luta dos movimentos dos sem-terra, a preservação ambiental e o contraste entre a vida no campo e na cidade.
Esses temas trouxeram reflexões importantes para o público e contribuíram para o enorme impacto da trama.
Entre os diversos personagens marcantes de “O Rei do Gado”, destaca-se Donana, vivida pela talentosa atriz Bete Mendes.
Sua atuação como a cozinheira da família de Bruno Mezenga foi muito elogiada e até hoje é lembrada com carinho pelos fãs da novela.
Com a reprise da trama, muitos espectadores passaram a se perguntar sobre o paradeiro dos atores que fizeram parte do elenco. Bete Mendes, em especial, despertou grande curiosidade, pois sua última participação na TV foi em “Tempo de Amar”, novela exibida em 2017. Desde então, a atriz, hoje com 73 anos, está afastada das telinhas.
Além de sua carreira artística, Bete Mendes é conhecida por seu engajamento político. Durante a década de 1970, foi presa duas vezes durante a Ditadura Militar, tendo sido, segundo relatos, vítima de tortura pelo Coronel Alberto Brilhante Ustra. Sua luta por justiça e direitos sociais se manteve ao longo dos anos.
Após o fim do regime militar, Bete Mendes seguiu conciliando a carreira de atriz com sua atuação política. Ela chegou a ser deputada federal nos anos 1980, consolidando sua trajetória como uma das figuras mais respeitadas tanto na dramaturgia quanto no cenário político brasileiro.
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