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”URGENTE”Chegou aqui gritando de dor Caso do homem que morreu sentado em cadeira de UPA gera onda de revolta…Ver Mais

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A angústia e o desespero tomaram conta dos familiares, que jamais imaginaram enfrentar uma perda tão abrupta e sem explicações.

A irmã e a sobrinha do artesão viajaram ao Rio de Janeiro para liberar o corpo, que posteriormente seria levado de volta a Mogi Guaçu, onde ele será enterrado.

O atestado de óbito emitido pelo Instituto Médico-Legal não apontou uma causa conclusiva, deixando a família em busca de respostas. Exames adicionais serão realizados para determinar o que, de fato, causou sua morte precoce.

“Ele poderia estar vivo. Essas pessoas que estavam de plantão na UPA são monstros. Vamos processar a prefeitura. Quando recebemos a confirmação, começamos a procurar mais informações.

Foi aí que vimos os vídeos, e ficamos completamente chocados”, desabafou Emily Larissa, sobrinha de José Augusto, com 19 anos. O sentimento de revolta é palpável, especialmente diante da alegação de negligência por parte da equipe médica que, segundo testemunhas, não deu a devida atenção à gravidade do estado de saúde de José Augusto.

José Augusto vivia no Rio de Janeiro desde 2012, conciliando seu trabalho como garçom em um restaurante da Barra da Tijuca com a venda de artesanato nas praias.

Nos últimos meses, enfrentava dificuldades financeiras, morando sozinho em Rio das Pedras após o fim de um relacionamento, e em um período crítico, chegou a viver nas ruas de Copacabana.

Seu amigo, Douglas Batista da Silva, que o acompanhou até a UPA, relatou que tentou alertar os funcionários sobre a seriedade da situação, mas sua preocupação foi ignorada.

O vídeo da retirada de José Augusto da sala de espera da UPA, já sem vida, viralizou nas redes sociais, expondo ainda mais a negligência que, segundo testemunhas, contribuiu para o trágico desfecho.

“Agora ele é paciente, né? Agora vocês estão com pressa. O homem chegou aqui gritando de dor”, protestaram algumas pessoas que estavam no local, evidenciando a falta de empatia e de ação diante de um caso grave.

Este triste episódio não é apenas uma tragédia pessoal para a família de José Augusto, mas também um reflexo das falhas graves no sistema de saúde pública, onde o atendimento inadequado pode resultar em consequências irreversíveis. O caso destaca a urgência de melhorias no acolhimento e na triagem de casos emergenciais, buscando evitar que outras vidas sejam perdidas devido a falhas no atendimento.

Enquanto aguardam esclarecimentos sobre a causa da morte de José Augusto, amigos e familiares tentam encontrar conforto na memória de um homem que, apesar das dificuldades, sempre lutou para seguir em frente e enfrentar a vida com coragem. A dor pela perda permanece, mas a esperança de justiça continua viva.

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